sexta-feira, outubro 27, 2006

... sertão ... na vida da gente.

Parei nessa foto que tirei no Museu da Língua Portuguesa, tentava me lembrar o conceito dessa obra ... não lembro, não adianta ... visitar museu com criança, ou você cuida da criança pra não destruir tudo ou você vê tudo, tim-tim por tim-tim ... o que não foi o meu caso ...

Mas, pensando bem, se ser escritor de certa forma é solidão ... que acho que pode ser ... ter tanta idéia na cabeça, deve ter tempo pra pensar ... e acaba escrevendo, senão acaba o espaço na cabeça ... rsrsrsrs

Sertão é dentro da gente, é ... de vez em quando seca tudo, vira sertão mesmo, não cresce nada, não mina nada, nada floresce .. que triste! Mas as vezes isso acontece ... Tudo pára, pára até o pensamento ...

Vira tudo sertão ... o coração, o ambiente, a gente ... o nada devasta tudo ... como naquele filme "A história sem fim" o homem deixou de sonhar e o nada devastou o planeta ...

Será sertão então se tudo pára e o nada devasta.

Deu isso na cabeça ... viver de nada?

Que triste, que triste ... ninguém vive.


quarta-feira, outubro 25, 2006

A caminho da cidade


Caminhar, caminhar, caminhar ... a av.Paulista encanta ... apesar do excesso urbano e da velocidade dos pés.
Entrar e sair em salas, expos, cafés ... lojas, lojas, lojas, bancos, bancos, bancos ... o externo não se confunde em nenhum momento com o interno ... uma sala de arte se esconde em cada esquina e lá dentro um novo mundo.
Dá vontade de passar semanas caminhando e descobrindo ... passear em SP é gostoso, a garoa do dia, a cervejinha do fim de tarde, Original claro! E a absorção de cultura de todos os tipos, urbanas, clássicas, pitorescas, estrangeiras, brasileiras.


Posso ir na Pinacoteca 200 vezes em um ano que sempre vou encontrar algo novo e inédito sendo mostrado no Brasil, a exposição de Calder simplesmente linda, ainda mais depois de um vídeo a respeito de sua vida e sua arte, compreendemos melhor e podemos então dar mais valor, entender porque aquilo é e foi tão importante.

Entrando no tão famoso Museu da Língua Portuguesa, sem querer, nos sentimos importantes, inseridos na construção dessa história, personagens principais, falantes deste idioma. Apreciamos então com gosto diferente, mas saboroso, as mais diversas manifestações tão dentro de nós ou tão próximas, que no dia-a-dia não percebemos, uma delícia esse passeio interativo, pela culinária, pela música (tem Lampirônicos!), pelos povos.

Ser turista é sempre bom ... o turista tem vontade de desbravar, de conhecer e de levar consigo o que vê, tudo, do mínimo ao máximo, do mais importante ao menos e do mais caro ao mais barato. E quando vai embora a cidade fica, a saudade também ... e a espera de uma nova viagem.