quarta-feira, abril 11, 2007

Second Life

Você gostaria de ter uma segunda vida? Onde fosse possível saltar de paraquedas da Torre Eiffel de graça?! Ou ao invés de ser um homem, ser uma mulher, ou vice-versa. Ou deixar seu estresse de executivo e tranformar-se num competente barman ... Pois é, no Second Life, isso é possível.

Apesar de não fazer parte desse "Admirável Mundo Novo", tive a curiosidade de ler uma reportagem na revista Época de março/07 que escreve detalhadamente a respeito do invento, além de disponibilizar um relato "real" da experiência virtual de um repórter.

Isso me fez lembrar da Matrix, um mundo dominado por um programa de computador. Uma recriação do mundo com algumas diferentes e incríveis vantagens cibernéticas, impossíveis na vida real. No filme o mundo havia sido destruído e apenas na matrix era possível reviver o ambiente do antigo planeta, como por exemplo, passear num campo verde e sentir o cheiro das plantas, ouvir o canto dos pássaros ...
Fico a pensar, a atual realidade humana está condenada a sofrer com a destruição ambiental, a poluição total, inclusive com a poluição eletromagnética, conforme eu li também numa revista, a respeito do excesso de tecnologia no mundo, sujeiras eletromagnéticas que são propagadas por cabos, fios, fibras óticas, ondas sonoras, sensoriais etc no ar ... o dia inteiro estamos a mercê dessa fantástica evolução que por excesso nos danifica internamente, nos corroe a saúde, existem casos de pessoas que sentem náuseas ao se manterem por muito tempo próximas de equipamentos eletrônicos, pessoas que mudaram seus hábitos de vida, que se transformaram para sobreviver.

Voltando ao assunto ... então estamos mesmo construindo um mundo virtual, nossa Matrix, para no futuro, quase agora, podermos lembrar de como nosso mundo era, como podíamos aproveitar um dia de sol na praia, uma folia na neve, uma escalada na montanha, passar férias no campo pra relaxar de verdade, desligar o telefone pra dormir um pouco mais num agradável dia de chuva ...
Em que mundo queremos chegar? Por quê não cuidamos do que temos e aproveitamos essa vida de forma consciente?
Valerá a pena destruir o real, o natural, a perfeição que se cria e se recria involuntariamente para viver num mundinho cheio de regras e limitações?

Minha avó me disse que não queria mais ler nada nem ver jornais porque a situação do meio ambiente estava tão triste que isso estava lhe causando depressão, que ela não aguentava mais ...

Fico triste também com isso e estou diariamente me policiando para manter, obter e ensinar hábitos diários que promovam a conservação, a economia, a manutenção e a consciência ambiental.